sexta-feira, 13 de junho de 2008

detritos oníricos:

um dia…
nadei em sua companhia numa piscina ancestral chinesa;
comi algodao doce alucinogénio fabricado por formigas trabalhadeiras;
assisti um ritual de umbanda branca no clube social da cidade;
tive a certeza de estar morta e continuar perambulando nesse mundo;
fui tirada do buraco pelos bracos de meu pai;
conheci boneco psicologico que passava-seu-tempo a observar o pensamento do freak;
e quando acordei…
apreciei um concerto de macacos no patio de casa. Com direito a saxofone, gaita e trumpete!

candi

pedaço de madeira, toco de carvão


enclausurada na teia do cotidiano.
breves momentos ludicos de inspiracao e influencias oniricas.
repleta de adrenalina inexistente.
eu, como herdeira dada, devo seguir os surrealistas paternais, boiando nesse rio incoerente.
o ronco desperta, o barulho da chuva acalenta.

candi