É algo agridoce, com pimenta.
Que plantou borboletas na barriga
e os pés fincou no chão.
Fez o acaso de outra maneira,
como se não o fosse.
Coloriu música,
palavra, som.
Faz a alma ir longe
buscando
e, ao mesmo tempo,
traz ao encontro
o que ha muito buscara.
No entanto,
assim como turbilhão,
faz surgir o medo.
Consciência do efêmero.
Fragilidade do ser.
Por que haverias de querer
o meu vasto querer?
Sempre além.
Com força,
desejo-te ternura,
escolho te perpetuar.
E o que sou,
ainda luz e imaterial,
um dia encontrarás de frente,
tangibilíssimo.
denise
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
palavras não lúcidas. embreagadas de amor. e suspensas, abertas.
como todo amor deveria ser..
Postar um comentário