domingo, 16 de dezembro de 2007

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Que prazer e que responsabilidade ‘dividir’[1] espaço com pessoas que tanto amo e admiro. Dois jornalistas de formação e uma de coração. E não que o inverso não seja verdadeiro, pois há muito de coração na formação destes três comunicadores românticos que tomaram muito café juntos.
Amigos de verdade nos fazem sentir que mesmo à distância, existe algo que nos mantém unidos por força e energia superior. Espírito livre, gosto avant-garde, ideologia política, valores solidários, talvez?
Sinto saudades dos tempos da faculdade. Da vida universitária que marcou a presença de uma perspectiva de futuro que nos levava à estudos entusiasmados, discussões ferrenhas, planos alternativos, movimento estudantil, festinhas lisérgicas e muito companheirismo.
É fácil fechar os olhos e deixar as imagens tomarem conta: são muitíssimas lembranças de momentos vívidos eternizados na memória... Ó pai Ogum... Afasta de mim toda seqüela proveniente dos meus maus hábitos de consumo... Epahei! Quero morrer com essa bagagem. Saravá!
Escrever com e para a Cândida me faz levar muito em conta a importância do subjetivo... O princípio da escrita automática dada: o importante é não reprimir. escrever coisas e mais coisas, o que me vier a cabeça. Pois acho que esse espaço merece a mais pura e sincera liberdade de criação, a nossa falta de vergonha na cara e de senso do ridículo... A inspiração surreal que só existe a partir de nossa particular realidade. Ora, vão dizer que não foi incrível aquela banda com toda sorte de equipamento fotográfico numa expedição à caça dos Exus no meio do mato... O caminho, as árvores... O medo e o riso... E todo o encantamento e o deslumbramento que saciaram as nossas curiosidades??? Tantas coisas... Dormir junto. Sonhar junto. Acordar junto.
E por que o som dos tijolos faz ringir os dentes? Será que conseguiríamos dormir todos juntos outra vez? Com um saco de ronco e um travesseiro de risadas? Só sei que foi assim: o verde-azul dos teus olhos fez-me enxergar o som da gargalhada solta e mais sincera do mundo. Que privilégio. Anjos com asas d’água são nossos mensageiros. O amigo mais ‘maluco beleza' é meu exemplo de persistência e responsabilidade.
Amo.


d.

[1] Na verdade estamos somando e compartindo...

2 comentários:

Jogos disse...

Bah! Sinto falta de vossas presenças por esses corredores jesuíticos daqui. Fico feliz em saber que estão "vivos" e tenho certeza de que esse não é mais um blog efêmero, uma vez que pulsa na substância fria das ondas.

Grande Abraço.

E leiam www.cronicacrua.blogspot.com

Unknown disse...

delicia tomar esta sopinha..